Oba, lá vem ela

Quando comentei com uma amiga que iria escrever em um blog, ela logo me disse: "Você vai esquecer dele em uma semana.". Fiquei impressionada com a certeza dessas palavras, porém, realmente, elas podem se tornar realidade em sete dias. Espero que não.
Tenho um sério problema de parar de fazer o que estou fazendo pra fazer outra coisa, depois voltar a fazer o que estava fazendo mas logo perceber que tenho outra coisa pra fazer...e isso tudo se torna um ciclo interminável. Sou confusa. MUITO confusa. Deu pra perceber, né?
Não sei pra que nem por quê...sempre tentei descobrir mas até hoje não sei. Talvez seja clichê fazer o primeiro post do meu blog falando por quê eu comecei esse blog, então não vou nem tentar explicar porque eu também não sei.


Vou começar falando como nossa língua é complicada. Por que tantos "por quês?". Falo sem vergonha que me confundo diariamente, mesmo tendo estudado desde o ensino fundamental (até hoje) todas as diversas formas de se utilizar essa conjunção (ou seria esse advérbio, ou essa palavra substantivada?). Me deparo diariamente com a mesma indignação quando falo inglês e logo depois falo português. O inglês é tão fucking easy! Sem dizer que tem a palavra "fuck", que graças a alguém, pode ser usada de tantas formas. Pois bem, mas ainda assim sou completamente apaixonada por essa língua tão linda e cheia de canto que é o português.
Sem mais delongas...Tenho sérios problemas a serem resolvidos com a língua portuguesa e não vai ser agora que isso vai acontecer. Mas admito que me vejo várias vezes inventando palavras que, sinceramente, não sei de onde elas surgem! Parece até que eu estou no programa da mtv e o Marcelo Adnet aparece e o quadro "A palavra fugiu" começa (acho que é esse o quadro). Porque elas fogem de mim. Mesmo. Espero que não seja alzheimer.


Estou aqui ouvindo o mestre Vinícius de Moraes, quase meia noite. Não preciso me preocupar com a hora, já que minhas aulas só começam em agosto. Agora mesmo (como queria que fosse verdade) ouvi ele me contando que a vida é a arte do encontro e que embora haja tanto desencontro pela vida há sempre alguém a sua espera.
A bossa nova fala de tanta tristeza, de tanta beleza, de tanto samba, tanta inteligência, bebida, melodia, de gente, de Jobim, de Moraes, de Toquinho e de Gilberto e sempre me traz uma alegria que é inexplicável. Sou carioca, admito.
Mas não entendo como a nossa música pode regredir tanto, tanto, TANTO assim. De arte fomos a piada. Acho impossível alguém achar que Créu realmente é música...ou sei lá...rebolation (fiquei sabendo da existência disso há pouco tempo). Fico triste só de pensar que além de existir alguém pra fazer essa "música" ainda tem alguém pra cantar essas "coisa" e achar bom ouvir!!! Mil perdões a quem gosta, a quem fez, mas simplesmente não engulo...talvez seja a criação que tive ou talvez seja simplesmente reflexo da realidade intelectual que o Brasil se encontra...sei lá, sei lá...



Já vieram me falar boa noite. E cadê meu sono? Viajei muito fazendo esse post. Pensei em tanta coisa pra escrever, mas não consegui escrever nem metade delas, como sempre. Ouvi de Rolling Stones a Chico Buarque. Li comentários no twitter. Bebi e comi (faço muito isso). Andei e corri pela casa. Xinguei quando não vieram falar comigo no msn (fico puta!). Tudo isso tentando ficar com sono e mais uma vez foi uma tentativa em vão. Tou numa fase boa. Positive vibrations! Então nada parece em vão...
Não sei se alguém vai ler...quem sabe. Alguém do além, quem sabe?

Alou, Tom? Tou desligando! Boa noite! Beijo!